Para Vygotsky, o processo de desenvolvimento intelectual da criança implica necessáriamente a linguagem. Ela é essencial no seu processo geral de aprendizagem e desenvolvimento, é o principal mediador da socialização e da interiorização da cultura e de todo o seu desenvolvimento cognitivo. Este desenvolvimento cognitivo é, para o mesmo pedagogo, fruto da história da experiência social de cada um. O desenvolvimento da linguagem é fundamental na aprendizagem da leitura e da escrita, por isso este deve ser estimulado desde muito cedo, principalmente no ensino pré-escolar, continuando no 1.º ciclo. Se a criança não dominar a linguagem terá muitas dificuldades em aceder aos conhecimentos. O Currículo Nacional do Ensino Básico para o Ensino da Língua Portuguesa, refere que "...o domínio da língua portuguesa é decisivo no desenvolvimento individual, no acesso ao conhecimento, no relacionamento social, no sucesso escolar e profissional e no exercício pleno da cidadania." A aprendizagem da língua deve pois ser trabalhada numa perspectiva transversal a todas as áreas no 1.º ciclo, de modo a melhor desenvolver as competências da leitura e escrita. É ainda fundamental que o domínio da expressão oral evolua de situações de comunicação oral informais para outras cada vez mais formais.
Para a concretização desta aula, os alunos desenvolveram a capacidade de pesquisa em fontes diversas (livros e familiares, criando assim uma relação escola/família mais estreita), pois recolheram provérbios uns dias antes. Escolheram-se os provérbios porque eles apresentam uma linguagem muito simples para mais facilmente serem memorizados e entendidos. Assim, a aula começou com a apresentação em Power Point da definição e uma explicação do que são provérbios, onde e por quem são usados, entre outras coisas, bem como a lista de todos os provérbios recolhidos e o significado dos provérbios escolhidos para analisar (esta última parte só foi mostrada aos alunos depois da respectiva tarefa estar concluída por eles).
Seguidamente passou-se para o jogo "Descobre a 2.ª parte do provérbio". Dos provérbios recolhidos, foi feita uma selecção de 10, que depois de impressos em cartolina foram cortados ao meio. Cada aluno tinha uma dessas metades e, à vez, iam lendo o que estava na sua tira, esperando que aquele que tinha a parte que o completasse se manifestasse. Os alunos mantiveram-se muito entusiasmados durante todo o jogo e mostraram já conhecer a maioria deles. Conforme se iam descobrindo os provérbios, os alunos colavam as duas metades no quadro, lado a lado e registavam na ficha de tarbalho. Terminada esta tarefa passou-se para a interpretação de alguns provérbios: "De noite, todos os gatos são pardos", "Gato escaldado, de água fria tem medo" e "Em terra de cegos, quem tem olho é rei". Houve dificuldades para perceberem o sentido real deles, pois os alunos ainda não têm maturidade suficiente para entender determinados assuntos. No entanto, depois de algumas pistas, grandes discussões e muito empenho e participação de todos, conseguiram dizer e registar na ficha o sentido dos provérbios analisados. Até se fez um registo gravado das vozes de alguns alunos a explicar o que achavam que esses provérbios significavam! Finalmente, fizeram a ilustração de outro provérbio: "As paredes têm ouvidos". Parece que para os alunos elas têm mesmo ouvidos, porque a maioria deles, desenhou as paredes com orelhas. Aqui se vê a imaturidade dos alunos para entenderem alguns assuntos, porque depois de toda a discussão anterior, eles interpretaram o provérbio "à letra". Percebe-se pois que, aquilo que parece fácil de entender, para as crianças é complicado, o simples torna-se complexo.
Havia ainda uma outra actividade programada, que era resumir oralmente a aula, fazendo um registo gravado, mas, por falta de tempo, ela não se concretizou.
Para a concretização desta aula, os alunos desenvolveram a capacidade de pesquisa em fontes diversas (livros e familiares, criando assim uma relação escola/família mais estreita), pois recolheram provérbios uns dias antes. Escolheram-se os provérbios porque eles apresentam uma linguagem muito simples para mais facilmente serem memorizados e entendidos. Assim, a aula começou com a apresentação em Power Point da definição e uma explicação do que são provérbios, onde e por quem são usados, entre outras coisas, bem como a lista de todos os provérbios recolhidos e o significado dos provérbios escolhidos para analisar (esta última parte só foi mostrada aos alunos depois da respectiva tarefa estar concluída por eles).
Seguidamente passou-se para o jogo "Descobre a 2.ª parte do provérbio". Dos provérbios recolhidos, foi feita uma selecção de 10, que depois de impressos em cartolina foram cortados ao meio. Cada aluno tinha uma dessas metades e, à vez, iam lendo o que estava na sua tira, esperando que aquele que tinha a parte que o completasse se manifestasse. Os alunos mantiveram-se muito entusiasmados durante todo o jogo e mostraram já conhecer a maioria deles. Conforme se iam descobrindo os provérbios, os alunos colavam as duas metades no quadro, lado a lado e registavam na ficha de tarbalho. Terminada esta tarefa passou-se para a interpretação de alguns provérbios: "De noite, todos os gatos são pardos", "Gato escaldado, de água fria tem medo" e "Em terra de cegos, quem tem olho é rei". Houve dificuldades para perceberem o sentido real deles, pois os alunos ainda não têm maturidade suficiente para entender determinados assuntos. No entanto, depois de algumas pistas, grandes discussões e muito empenho e participação de todos, conseguiram dizer e registar na ficha o sentido dos provérbios analisados. Até se fez um registo gravado das vozes de alguns alunos a explicar o que achavam que esses provérbios significavam! Finalmente, fizeram a ilustração de outro provérbio: "As paredes têm ouvidos". Parece que para os alunos elas têm mesmo ouvidos, porque a maioria deles, desenhou as paredes com orelhas. Aqui se vê a imaturidade dos alunos para entenderem alguns assuntos, porque depois de toda a discussão anterior, eles interpretaram o provérbio "à letra". Percebe-se pois que, aquilo que parece fácil de entender, para as crianças é complicado, o simples torna-se complexo.
Havia ainda uma outra actividade programada, que era resumir oralmente a aula, fazendo um registo gravado, mas, por falta de tempo, ela não se concretizou.
